sábado, 22 de setembro de 2012

O velho se vestindo de novo: A velha cultura política colocada como nova no interior das Faculdades e Universidades Pagas


Publicado no jornal AVANTE! nº08

As Faculdades e Universidades Pagas no Brasil representam um percentual considerável de Instituições de Ensino Superior, mais de 85% das IES. Este crescimento exacerbado é parte integrante da política neoliberal na educação a qual favoreceu o aparecimento das mesmas, assim como seu fortalecimento. Essas instituições são gerenciadas, na maioria dos casos, numa perspectiva comercial e de poder centralizado fazendo com que a participação da comunidade acadêmica nas deliberações referentes à própria Faculdade ou Universidade seja quase nula, contribuindo assim para a falta de mobilização dos(as) estudantes e trabalhadores(as) em torno de pautas comuns.

Analisando esta conjuntura, levando em consideração que
a grande maioria das IES Pagas surgiram no contexto do neoliberalismo, prioritariamente em decorrências de objetivos mercadológicos, não esboçando no interior da comunidade acadêmica uma cultura política de oposição à situação em que a educação se encontra, a intervenção dos(as) estudantes das Pagas resume-se a iniciativas isoladas devido às condições impostas pela gerência dessas IES que não desenvolvem vias de diálogo dificultando a tomada de consciência para a organização política.

No entanto, como esta cultura política não encontra espaço na configuração atual de boa parte das Pagas – e toda uma burocracia dentro do ME e nas instituições privadas foi desenvolvida para garantir que essa cultura não cresça –, vemos dentro das Pagas uma inserção de forças políticas relacionadas a UNE se utilizando deste vácuo político para ampliar suas bancadas dentro dos congressos da entidade. Essa inserção se dá sem qualquer processo de formação política ou discussão da importância política da (que hoje se resume a ser correia de transmissão do governo) e dos seus espaços de deliberação. Na falta de um ME autônomo das IES Pagas, a UNE se insere, com suas praticas antigas revestidas de novas, nas mobilizações existentes objetivando criar CA’s, DA’s e DCE’s, arregimentar pessoas para as suas forças políticas e eleger delegados dos congressos. Desta forma, a UNE considera-se uma entidade que dialoga amplamente com a base, mas até que ponto esse “diálogo” realmente auxilia na construção de um ME combativo? Isso fica sem resposta.

Outra consequência desta atuação dos setores governistas do ME é o engessamento. Como essas “forças” possuem o apoio institucional - já que estas representam os interesses capitalistas do governo federal/reitorias - e o apoio financeiro-partidário, elas conseguem se inserir nas entidades de base e nos DCE’s mais facilmente com estratégias marqueteiras e o conhecido discurso populista. Assim, por dentro da base, as “forças” do ME governista dinamitam a possibilidade de uma construção qualitativa do movimento estudantil compromissado com a luta dos(as) estudantes. ■

sábado, 30 de junho de 2012

Grande protesto no 2 de Julho Contra o Aumento da Passagem e pela melhoria da Educação

Redução imediata da Tarifa e Passe Livre para estudante e desempregados.

Abaixo PNE Neoliberal de Dilma PT.

Por um Transporte e Educação a Serviço da População!


segunda-feira, 18 de junho de 2012

A GREVE NAS FEDERAIS E OS BASTIDORES DO GOVERNO: arrocho salarial, precarização e privatização do ensino no Brasil

A GREVE NAS FEDERAIS E OS BASTIDORES DO GOVERNO: arrocho salarial, precarização e privatização do ensino no Brasil

Assembleia Geral de Estudantes da UnB delibera pela greve estudantil (24/05)

Brasil, Junho de 2012 - Comunicado Nacional da RECC Nº10
Contato: rede.mecc@gmail.com

As precárias condições de trabalho e estudo no setor da educação vêm sendo postas em evidência através das atuais mobilizações: A Greve dos docentes das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), convocada pela ANDES-SN, teve início em 17 de maio de 2012 e até agora já são 50 instituições em Greve por tempo indeterminado; Acompanhando a Greve docente, estudantes de no mínimo 30 Universidades Federais também deflagraram Greve Estudantil; A FASUBRA, entidade nacional dos servidores das Universidades Públicas, possui indicativo de Greve Nacional para o dia 11 de junho; Para o dia 13 de junho está previsto o início da Greve dos trabalhadores federais da educação básica, profissional e tecnológica, base do SINASEFE.

Desenha-se assim um quadro de uma das maiores mobilizações do setor da educação na última década. Há de se perguntar, nesse contexto, quais as causas geradoras de tais movimentos reivindicativos, analisados nas condições particulares e gerais a todas estas categorias em luta? Para a RECC não há dúvida: as Greves em nível federal na educação só podem decorrer das contradições que as políticas educacional e econômica do Governo Federal vêm criando na última década.

A política educacional e econômica neoliberal do Governo Federal
Lula e Dilma se elegeram tendo que assumir como condição de suas gestões a continuidade do projeto global de reforma neoliberal do Estado e de compromisso deste com as demandas de uma economia capitalista em franca crise. Viu-se em 2007 apenas uma agonia desta crise, que já trouxe reflexos também ao Brasil, por exemplo, na afirmação em 2011 pelo Governo Federal de que não concederia aumento nenhum aos servidores públicos e que o repete nas atuais Greves – arrocho salarial. Assim, seguem operando na lógica de enxugamento dos gastos públicos, a exemplo dos históricos cortes orçamentários de 2011 e 2012 na ordem de 50 e 55 bilhões de reais respectivamente (na educação foram mais de 5 Bi!), na manutenção do pagamento inacabável da rolagem da dívida pública e da isenção fiscal e facilidades de instalação de empresas privadas (como Universidades Pagas) etc.

Na educação esta lógica se reproduz, considerando a peculiaridade de que o ensino superior público é peça chave na produção de conhecimento, potencial desenvolvedor de avanços tecnológicos e científicos – bastante necessários à produtividade das empresas capitalistas – e formadora de mão-de-obra qualificada barata. Assim, considerando todo um déficit de atendimento à população em especial no ensino superior (que abarca hoje não mais do que 4% da juventude), conjuga-se uma necessidade populista de expansão do acesso sem o devido acompanhamento de investimentos públicos (fazendo com que Universidades e professores tenham que captar recursos por meio de fundações privadas, agências de fomento etc.), distorcendo matrizes curriculares e tornando precárias as condições de ensino e de trabalho para solidificar a submissão da educação às necessidades vorazes do mercado. É a visão gerencial e produtivista da educação, que deve corresponder lucrativamente ao emprego de capital. Assim opera a política educacional de Dilma (PT-PMDB).

Ataques ao ensino superior: materializações da política neoliberal

Toda política de governo é refletida em seus programas e ações. Para travarmos uma luta de maneira consequente e eficaz é preciso ir além das lutas contra os efeitos gerados por tais políticas, identificando as causas e as medidas concretas contra o que combatemos. Isto deve orientar todo movimento atual de Greve seja dos estudantes ou professores, pois inclusive as causas de nossas lutas mais latentes convergem no Governo Federal.

Em 2007 o Governo Lula aprovou o famigerado REUNI (Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades). Ele é seu carro-chefe e integra o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), sendo este o documento-guia do programa neoliberal “Todos Pela Educação” (da Rede Globo, Gerdau etc.). O REUNI procede com uma política de inchaço das universidades, pois possibilitou o aumento do número de matrículas em quase 100% sem, no entanto, prever na mesma medida a contratação de professores e servidores, nem expansão da infraestrutura (como salas de aula, bandejões, moradias universitárias etc.), muito menos da assistência estudantil, fundamental aos estudantes pobres. Adicione à esta última a aprovação no apagar de luzes do governo Lula, dia 31/12/10, do Decreto 7.416 que, na prática, proíbe o aumento do valor das Bolsas Permanência e não permite conciliação desta com bolsas de outra natureza. Reivindicamos, então, a revogação imediata deste decreto e a equiparação das Bolsas Permanência ao salário mínimo.

Assim, o REUNI operou uma expansão sem qualidade, gerando efeitos como a sobrecarga de trabalho docente, dissociações entre ensino-pesquisa-extensão devido às extenuantes horas-aula exigidas em sala, aumento de professores temporários, incapacidade de atendimento com as parciais políticas de Assistência Estudantil etc. E isto não é apenas um “problema financeiro”, como pretendem argumentar alguns governistas, mas sim uma opção política bem definida pelo Governo. Se nossas expectativas anteriores à aprovação do REUNI eram ruins, pois só previa aumento de 20% de verba para 100% de expansão, sua prática se demostrou um inferno: apenas 46% dos 3,5 milhões de metros quadrados de obras previstas foram concluídas; da meta de aplicação até 2011 em R$5.2 bi, apenas R$2.8 bi foram empregados, de acordo com o Portal da Transparência. Ou seja, o Governo pretendia um “aproveitamento” das poucas condições de infraestrutura e pessoal já existente, casando isto com seu projeto neoliberal-desenvolvimentista.

Exigimos sim uma expansão da universidade pública, lutando para que em médio-longo prazo consigamos conquistar o Acesso Livre no ensino superior, mas tal expansão deve dar plenas condições de estudo e trabalho nas universidades públicas ao povo. E, definitivamente, não é isso que o REUNI faz.

Tal como alertado anteriormente à aprovação do REUNI de que este nos traria consequências negativas (e que hoje se verifica a exatidão de tal alerta), devemos denunciar e combater o caráter similar presente no novo Plano Nacional da Educação, o PNE 2011-2020, antes que o mesmo solidifique a precarização e mercantilização geral da educação. Este é um programa de governo que ganhará contorno de política de Estado e estará em vigor por mais uma década através de um conjunto de metas e estratégias que dá continuidade ao último decênio (2001-2010) e ao PDE de 2007.

Este PNE sistematiza e aprofunda praticamente todas as principais políticas e metas neoliberais adotadas pelo governo Lula-Dilma. Pretende impor desde o ensino básico ao superior a elevação desproporcional de alunos por professor e uma taxa alta de conclusão média dos cursos (que se transformam em aprovações-automáticas para maior rotatividade de vagas, como bem sabemos), a exemplo do REUNI. Como demostra o já aprovado PRONATEC, programa que estabelece parceria com o Sistema “S” (SESC, SENAI, SESI etc.), as metas do PNE se dirigem a dar maior peso ao setor privado da educação, ampliando o investimento direto de verba pública nos estabelecimentos de ensino privado, tal como faz o ProUNI e o FIES – este é uma arma de endividamento dos estudantes pobres. Ademais, ao pretender “universalizar” o ensino fundamental e aumentar as matriculas no ensino superior, prevê para isso utilizar massivamente, principalmente nos cursos de licenciatura, o Ensino à Distância (EaD), metodologia que é opção do governo justamente por ser de baixíssimo custo de manutenção (inclusive com baixa remuneração dos orientadores) e por garantir uma formação rápida, porém com qualidade notadamente inferior a do ensino presencial. Há no PNE, portando, o aprofundamento da lógica de expansão precarizada do ensino, da formação escolar/acadêmica voltada unicamente às demandas do mercado e de fomento direto à educação privatizada, em detrimento da pública. A luta pelos 10% do PIB para a Educação na boca daqueles que não pretendem combater o PNE será uma palavra de ordem dos charlatões governistas pois estará, ao fim, defendendo mais verba à educação privatizada. É a luta contra o PNE Neoliberal de Dilma/PT, portanto, a bandeira principal que deverá unir a luta dos estudantes à dos professores de todas as modalidades de ensino e cantos do Brasil por uma educação pública de verdade.

A privatização sistemática da Educação facilita a mercantilização da mesma, abrindo espaço para o investimento de um capital privado voltado para as demandas do mercado de trabalho. Isso significa que o caráter essencial da universidade (formação com conhecimentos integrais e críticos) está se perdendo dia após dia. A universidade acaba se tornando apenas um centro formador de mão de obra barata e qualificada que atenderá as demandas de um mercado de trabalho cada vez mais precarizado e excludente.

Superar o grevismo e organizar pela base a luta combativa

Assembléia Geral de Estudantes da UFRJ
A Greve é a principal arma dos trabalhadores e estudantes na luta por nossos direitos. No entanto, o sindicalismo no Brasil, sobretudo dirigido pelas forças políticas governistas (PT, PCdoB etc.), está imerso numa prática onde, ao invés do sujeito protagonista da luta ser a própria categoria em constante mobilização, esta fica secundarizada, pois está submetida aos tramites parlamentares. A lógica imperante é de que a diretoria do sindicato faz apenas pressões econômicas frente ao governo e, politicamente, apoia os partidos que dizem representar os trabalhadores no parlamento. Na medida em que se ganha mais espaço parlamentar, mais o sindicato se atrela a essa prática política e passa a pressionar parlamentares, para que esses pressionem os governos, inclusive chamando voto em certos candidatos nos períodos eleitorais.

Verificamos ai um problema. Em termos de concepção de luta, as greves não são entendidas como o enfrentamento direto da categoria contra o governo. Elas são formas de chantagear indiretamente parlamentares para que estes façam pressão perante o governo. A categoria fica submetida a uma disputa que, em última instância, ela sequer poderá decidir outros rumos. Tudo é mediado entre diretoria sindical, parlamentares e governo nas limitadas mesas de “enrolação”. O “grevismo” – a simples “parada no trabalho” – não transforma o poder em potencial que existe na massa da categoria em um poder real para arrancar suas pautas do governo. A Greve deve ser usada como arma de ação direta, onde a categoria deve estar mobilizada nas ruas e locais de trabalho, organizando seus pares para enfrentar política e materialmente o governo, e não simbólica e indiretamente. Por isso defendemos uma Greve que, além de manter uma prática de esclarecimento perante a população e profundos debates políticos nas bases, utilize outros instrumentos de pressão e mobilização como ocupações de Reitorias e órgãos públicos, trancamento de vias etc. Paralisar o estudo e o trabalho é apenas o primeiro passo: devemos nos organizar e ir às ruas!

Superar o corporativismo: Construir a Greve Geral na Educação

Há tempo a UNE deixou de representar os interesses dos estudantes para representar os interesses do governo no Movimento Estudantil, tal como a defesa que esta faz do novo PNE. Assim, esta é uma entidade governista que faz de tudo para blindar seu “patrão” de criticas, inclusive desorganizando os estudantes e freando as lutas. Enquanto a RECC convoca à luta contra o PNE neoliberal de Dilma/PT, a UNE charlatã “lutava” por mais verbas para o mesmo PNE e por sua aprovação imediata. O paragovernismo (PSOL/PSTU), por sua vez, organizou um plebiscito defendendo os 10% do PIB para a educação, se diluindo completamente neste campo governista e confundindo o que deveria ser o centro da luta no atual momento.

Os métodos de luta do tipo plebiscitos e pedidos de veto à presidência têm se mostrado impotentes perante as ofensivas do governo e do capital, e na Educação não é diferente. As ofensivas do governo e do capital que impõe a precariedade da educação exigem um combate consequente pelo Movimento Estudantil, ou seja, que supere os limites das cartas de apoio e pratique ações correspondentes ao nível dos problemas enfrentados. A atual Greve nas federais não deve ser instrumento de sensibilização do “coração de pedra” do Governo: deve-se furar o bloqueio do consenso legalista e pacifista e impor ao inimigo o atendimento às legítimas reivindicações das categorias pela luta direta.

Precisamos compreender de forma global os problemas que atingem a Educação, isso significa entender que eles envolvem os professores, servidores, estudantes e terceirizados dos estabelecimentos de ensino e que a solução dos problemas exige a mobilização de todas essas categorias unificadas em luta. Para isso, os estudantes devem abraçar como sua a luta dos professores (como plano de carreira, melhores condições de trabalho, incorporação das gratificações e recuperação salarial); bem como os docentes devem defender as pautas estudantis (assistência estudantil, maior financiamento para educação pública, democracia nas universidades etc.) Uma ação coerente com os desafios postos significa, na atual conjuntura, a preparação de uma Greve Estudantil em todas Federais, construindo um Comando Nacional de Greve Estudantil (CNGE) que se articule à base grevista da ANDES-SN, FASUBRA e SINASEFE, na construção da GREVE GERAL NA EDUCAÇÃO.

A ação direta combativa nos levará à vitória!
Assim, apoiamos a luta dos professores por melhores salários, mas também contra a precarização da universidade pública, contra o repasse de dinheiro público para o ensino superior privado, pela efetivação dos professores e servidores terceirizados e abertura de concursos públicos. No entanto não nos basta apenas o apoio acrítico ao movimento dos professores. Prática similar à de 2011 deve ser abandonada, onde ANDES-SN, SINASEFE e FASUBRA estavam descompassadas em suas greves ou negociações com o governo: defendemos uma aliança em que estudantes, professores, servidores e terceirizados protagonizem Assembleias Comunitárias locais, regionais e nacional com delegados imperativos e revogáveis eleitos nas bases para a efetivação da unidade. Devemos também levantar as bandeiras do movimento estudantil, que está em estágio de reorganização nacional, e só organizados pela base conseguiremos apoiar à luta dos trabalhadores do ensino e conquistar nossas próprias demandas.

30 IFES como a UNB e a UFF já estão realizando greve estudantil

A Greve Estudantil nem nasce pronta e nem é impossível de ser realizada. Ela precisa sim é ser construída, o que exigirá o trabalho de base necessário para criar uma real mobilização. Para isso, as pautas estudantis precisam ser postas conjuntamente com as pautas dos professores e demais trabalhadores da educação (efetivos ou terceirizados), ligando as especificidades às lutas transversais, como o “Abaixo o PNE neoliberal de Dilma/PT”.

O desafio para o ME está lançado. Precisamos superar o reboquismo das cartas de apoio e nos tornarmos sujeitos ativos na luta por uma educação a serviço do povo. Isso significa unidade na luta combativa com as categorias dos trabalhadores da educação. Isso significa entender o momento da atual Greve docente como uma forma de potencializar a luta estudantil combativa e independente, e de maneira geral a luta por melhores condições de trabalho e estudo.

Estudantes e trabalhadores da educação: devemos estar unidos. Romper com o governismo que paralisa nossas entidades e o corporativismo que segrega nossa classe é o inicio da visão e da luta por uma educação não mercadológica, que tenha qualidade para a formação de sujeitos sociais emancipados, e esteja a serviço da classe trabalhadora: uma educação popular.



Contra os conselhos burocráticos do 70-15-15! Por uma estrutura democrática na Universidade!
Pela integração a universidade de todos os trabalhadores terceirizados!
Nem ENEM nem Vestibular! Acesso Livre Já!
Abaixo o Reuni e o sistema de Metas de Expansão sem Qualidade!
Barrar a ofensiva neoliberal com greve geral na Educação!
Abaixo o novo PNE Neoliberal de Dilma/PT-PMDB!
Revogação do Decreto 7.416/10! Equiparação das Bolsas Permanência ao Salário Mínimo!
Por uma educação a serviço da classe trabalhadora!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

PROTESTO DIA 11/06/2012

PROTESTO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DO ÔNIBUS DE SALVADOR: AVANÇAR A ORGANIZAÇÃO E LUTA INDEPENDENTE!!

domingo, 3 de junho de 2012

ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DO ÔNIBUS DE SALVADOR: AVANÇAR NA ORGANIZAÇÃO E LUTA INDEPENDENTE.



ATO CONTRA O AUMENTO DA TARIFA DO ÔNIBUS DE SALVADOR: AVANÇAR NA ORGANIZAÇÃO E LUTA INDEPENDENTE.


Esta mobilização é parte integrante de um processo de reorganização do Movimento Estudantil Independente. É uma iniciativa de estudantes de várias instituições (IFBA, UCSal, UFBA e UNEB) contra o aumento das passagens nos ônibus. Compreendemos que para se conseguir mudar a politica municipal de transportes é necessário, neste momento fazer um movimento de massas como foi a Revolta do Buzu de 2003, independente dos setores do Movimento Estudantil governista ou partidário (UNE, UEB, UBES, ABES, AGES), ou seja, aglutinar estudantes independentes e trabalhadores, sinceros e indignados com a situação dos transportes em Salvador.

Outro ponto é a rearticulação do Fórum de Transportes, um grupo de debate e intervenção permanente sobre o problema dos transportes em Salvador e suas soluções. Acreditamos que a inexistência de um movimento de luta contínuo por um transporte público a serviço do povo, faz com que a população acumule sucessivas derrotas, visto que, sua mobilização fica a mercê dos aumentos das tarifas.

Sendo assim, essa é uma alternativa que estamos construindo por avaliarmos que precisamos ter uma mobilização permanente, tendo em vista os ataques da patronal SETPS aos trabalhadores e estudantes, além de ser um espaço propositivo que vai além da questão da tarifa do ônibus discutindo a questão mais ampla da mobilidade na nossa cidade, caótica neste momento.


Diante disto, convocamos estudantes secundaristas, universitários, professores e trabalhadores em geral, que não aceitam o caos do transporte coletivo em Salvador - o mais caros do Brasil e com péssima qualidade, assim como, os vários problemas de mobilidade urbana nessa cidade - a tomarem partido nessa luta e estarem no dia 05 de junho de 2012 (terça-feira), às 13h na Praça da Piedade, para juntos construirmos um ato, mostrando a insatisfação popular e também para pensarmos outras formas de pressionarmos o Estado Burguês a agir no sentido de melhoria da qualidade e do acesso ao transporte publico.


Avante! Avante! Avante Juventude! A luta é o que muda, o resto só ilude!!!

 
Assina este documento:

Movimento Estudantil Independente!!!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Ato contra o aumento da passagem do ônibus em Salvador

Estudantes da UCSal convocam todos os estudantes e setores do Movimento Estudantil Independente, como também toda população para um Ato contra o aumento da passagem de ônibus de Salvador.
Dia 05/06/2011
Da Praça da Piedade até a Câmara Municipal
Concentração: 13:00


Reorganizar o Movimento Estudantil Independente!
Reunião Organizativa dia 01/06/2012.
Local: Praça do Jambeiro - UCSal/Federação.
Horário: 18 horas.
Agenda:


Dia 04/06/2012 - Segunda.
Oficina de confecção de cartazes

Locais:
UNEB - 11:00
Biblioteca dos Barris: 14:00
UCSal/ Federação - 17:00 na Praça do Jambeiro. 

Dia 05/06/2012 - Terça 
Ato Contra o Aumento da Passagem
Concentração 13 horas na Praça da Piedade.
 Participe, fortaleça o Movimento Estudantil Independente!!!
 

sexta-feira, 18 de maio de 2012

TESE: OPOSIÇÃO AO PARLAMENTARISMO ESTUDANTIL: RETOMAR A ORGANIZAÇÃO E A AÇÃO DIRETA


Tese ao VII Congresso de Estudantes da UFBA
OPOSIÇÃO AO PARLAMENTARISMO ESTUDANTIL: RETOMAR A ORGANIZAÇÃO E A AÇÃO DIRETA

1 - CONTRA O PARLAMENTARISMO NO MOVIMENTO ESTUDANTIL (ME)

Para iniciar uma crítica ao parlamentarismo estudantil precisamos primeiramente conceituar o seu contrario, a Ação Direta, o que obviamente iremos defender.
Durante muito tempo o termo Ação Direta recebeu uma conotação negativa, um teor pejorativo, muito similar à baderna e atos terroristas. Mas, se faz necessário desmistificar tal falácia, para entender de fato a nossa concepção, assim como o seu real sentido.
Ação direta tem relação com o protagonismo sem mediação. Aqueles que reivindicam algo irão lutar para alcançar sem intermediadores entre os requerentes e os requeridos. Um exemplo prático pode ser o de um grupo de estudantes que lutam por um restaurante universitário e ao invés de irem ao DCE para este solicitar o R.U., decidem fazer uma mobilização na reitoria, parar as aulas ou quiçá, ocupar algum setor da burocracia universitária.
Certamente, uma negociação com a pressão das mobilizações, paralisações e/ou ocupações, vai ter mais força e legitimidade para que os resultados sejam a favor de quem luta e tem consciência deles.
Sabendo disto, por que frequentemente vemos estudantes (geralmente os que ocupam cargos de direção de entidade estudantil) defenderem o parlamentarismo estudantil?
Por uma questão simples. É mais fácil fazer uma agitação nos dias próximos da eleição, e garantir seus cargos e, por conseguinte, manter um vício de delegar toda responsabilidade política aos “eleitos”, do que fazer um trabalho de ir para a base (todos nós estudantes) e chamar a responsabilidade coletiva. Alem disso, existe algo que é trivial para a Ação Direta, o contato dos que chamam para a Ação Direta com a base, algo notoriamente inexistente, se tratando de direção de entidade e base, hoje no ME, sobretudo na UFBA.
E é por esse motivo que atualmente o movimento estudantil se esconde atrás da mesma democracia burguesa que muitas vezes questiona. Abrir mão de articular a base do ME para disputar cargos, alicerçado sobre o argumento de que a atual problemática do ME tem sua centralidade num problema de direção, trás como conseqüência a impossibilidade de serem levadas a sério as propostas radicais (que tenham como propósito atingir a raiz do problema) e de ação coletiva articulada.

2 - CONTEXTUALIZAÇÃO DO ME DA UFBA

Uma análise contextualizada do Movimento Estudantil da UFBA tem que levar em consideração, nas condições atuais, as movimentações propriamente ditas que foram organizadas e praticadas pelos estudantes e a atuação das entidades institucionais dos estudantes - CA’s, DA’s e DCE - nestes processos de mobilização. Esta diferenciação, a priori, pode parecer para alguns, puro sectarismo uma vez que tais entidades deveriam estar em consonância com as demandas estudantis, servindo como espaço de síntese, organização e politização dos estudantes. Contudo esta função mínima das entidades não vem sendo cumprida, levando o Movimento estudantil organizado[1] nas entidades institucionais a completa falta de organicidade.
Neste começo de século o ME da UFBA demonstrou ao menos em quatro episódios (2004, 2007, 2010 e 2011) que mantêm um desejo constante para a luta. Essa indignação tem origem nas diversas reivindicações específicas de cada curso, sejam elas acadêmicas, sobre a estrutura das unidades universitárias ou sobre assistência estudantil, que refletem, no geral, o grau do descaso com os estudantes e a primazia no direcionamento dos recursos do governo da universidade. A falta de salas é uma constante que afeta todos os campis, a falta de vagas no R.U. e nas residências tem sido uma evidência gritante do fracasso do REUNI, por ser uma expansão que não garante nem o mínimo para que o estudante pobre possa permanecer na universidade.
Todas essas contradições presentes na concretude cotidiana dos estudantes se transformaram em revolta e Ação Direta consolidada nas passeatas e ocupações da Reitoria e da FAPEX como formas de pressão contra a Reitoria. Enquanto isso, o aparelhamento governista das entidades de base e do diretório não permitia que as reivindicações estudantis alcançassem as instâncias burocráticas, nem mesmo em nível de informe, quem dirá ter a capacidade de cumprir o papel básico de pressionar o governo da universidade pelas demandas estudantis.
Esta contradição presente no MEUFBA reflete, na verdade, o grave problema de organização do movimento estudantil, enquanto movimento social, onde as suas direções não dialogam com a sua base – por falta de interesse político – resultando numa deliberada desconformidade entre entidade e estudantes. Esta desconformidade auxilia o projeto governista que blinda a oposição institucional e vem sendo repetida mesmo por aqueles que se colocam como oposição ao projeto governista. O ME organizado, portanto, não consegue dialogar minimamente com os estudantes, o que resulta em processos de luta independentes.
As entidades seguem o padrão de serem levadas a reboque pela movimentação dos estudantes. Fora assim em todos os processos de mobilização da última década. Isso reflete o caráter oportunista do DCE, principalmente, que em todo momento tenta se legitimar enquanto a entidade que lidera as mobilizações depois da sua explosão. Fôra assim no movimento “Movimento R.U. a R$1,00 Já” em 2010, movimento organizado por estudantes independentes o qual foi usado como bandeira por estudantes governistas que não deram peso ao processo por privilegiarem a eleição do DCE e a picuinha interna PT/PC do B. Em 2011 também, em movimento deflagrado pelos calouros de CISO e organizado a partir dos Fóruns de São Lazáro apinhados de estudantes, o DCE governista lamentavelmente brigava com os estudantes de São Lazáro para compor a mesa e afirmar seu papel de liderança estudantil.
Tais práticas servem para demonstrar a verdadeira face do ME governista na UFBA. Ele é oportunista e desarticulador das demandas estudantis ao ter como horizonte de prática apenas o parlamentarismo estudantil. A hegemonia PT/PCdoB na direção, mesmo fajuta, do MEUFBA é um câncer na construção qualitativa da organização que precisamos ter enquanto movimento social. A prova disso é a desconfiança e falta de mobilização dos estudantes em torno dos espaços do ME. A última eleição foi completamente mal divulgada e não contou com o mínimo de debate no seio do corpo estudantil; na verdade a grande maioria dos estudantes soube das eleições apenas por causa do trabalho de “boca de urna” dos setores organizados do movimento estudantil que disputaram à gestão. O importante para o ME organizado é garantir as eleições e conquistar votos.
O protagonismo estudantil independente destes setores organizados do ME conseguiu conquistas importantes dentro da UFBA completamente alheia ao DCE. O DCE se coloca como entidade que não reflete ou sintetiza as demandas estudantis, sendo a última opção de espaço de organização quando os estudantes decidem iniciar algum processo de reivindicação. Enquanto alguns acreditam que tal posição é cômoda e que a politização estudantil não é prioridade e outros avaliam que é necessário direcionar melhor a entidade para organizar o MEUFBA, nós avaliamos que não estamos em conjuntura para demandar somente a direção das entidades. Enquanto o MEUFBA organizado busca se apropriar de espaços de representação sem nenhuma organicidade e sem inserção na base – além do pedido de voto – os estudantes continuarão alheios ao DCE e aos seus espaços de deliberação (como este congresso) organizando-se e movimentando-se independentemente.

3 - PRÍNCIPIOS

Nós acreditamos, diferente dos argumentos da pós-modernidade, que a guerra entre as classes está ai para quem quiser ver e comprovar. Cada posicionamento, ou não, que nós tomamos em nossa conduta, dentro e fora da universidade vai favorecer a um dos dois lados. Por esse motivo, nós estamos abertamente defendendo apenas um lado. Defendemos o nosso lado, daqueles que sofrem com a exploração e que se tratando de universidade, conseguiu superar as barreiras da censura de acesso à universidade ao povo pobre. Não abrimos mão de sair em defesa do povo, e isso inclui rechaçar e combater o REUNI, por aumentar a contradição na universidade, dando ao filho de trabalhador (ou ao próprio trabalhador) a entrada e negando-lhe a permanência.  Lutar por uma assistência estudantil qualificada, incluindo ampliação de bolsa permanência, para que possa absorver 100% dos alunos carentes; R.U. a 1 real. Combater o PNE proposto por Dilma, por incluir metas que só faz aprofundar o tecnicismo e o incentivo ao ensino privado. Incorporação dos terceirizados no quadro efetivo de concursados, pois entendemos que a terceirização é a mais latente forma de precarização do trabalho. Pela efetivação das e dos trabalhadores do R.U., da segurança, dos trabalhadores da limpeza.
O antigovernismo faz parte de nossas práticas, por nos colocar em um posicionamento contrário aqueles que são responsáveis por enganar o povo com medidas paliativas e reformistas. Não será com o sufrágio universal que atingiremos o poder popular, a história já nos mostrou isso, porém aqueles que insistem em fazê-lo por oportunismo ou por ingenuidade acabam enganando o povo e tirando a centralidade do necessário, que é uma reação popular a toda exploração, estes devem ser denunciados e combatidos, pelas práticas aparentemente boas, mas na essência nocivas.
Somos independentes e autônomos em relação a partidos políticos. O que não quer dizer que estamos estabelecendo um recorte ideológico. Nossa independência e autonomia tange a não depender do programa ou do financiamento de qualquer partido. São os estudantes do povo pela causa do povo dentro e fora da universidade que deverão direcionar qualquer ação


4 - PORQUE ESCREVEMOS ESTA TESE?

Nós somos estudantes independentes de partidos que atuamos dentro do Movimento estudantil sempre com a perspectiva classista e revolucionária. Avaliamos que nesta conjuntura, o ME passa por uma crise conjunta tanto de direção como de organização; o governismo que hegemoniza a UNE blindou o potencial revolucionário da juventude, tornando a entidade um mero braço do Estado, altamente burocratizada e afastada das bases. Por isso negamos a UNE enquanto entidade nacional do movimento estudantil. A ANEL não cumpre também este papel de reorganizar pelo seu caráter supraestrutural; pela avaliação equivocada de que o problema do ME é apenas de direção, não constata que a falta de organicidade dos estudantes vai muito mais além da necessidade de filiação a uma ou outra entidade.
Para tornar o ME uma força a favor da classe trabalhadora é preciso construir a identidade desta com a classe trabalhadora, entendendo que os estudantes são trabalhadores em formação. Escrevemos esta tese para criticar a atuação dos governistas e para-governistas que não atuam junto ao estudante com o mesmo afinco e dedicação que destinam as disputas de direção. Somente com a Ação Direta e a democracia de base poderemos construir um movimento estudantil com utopias concretas voltadas para um fim revolucionário de identificação entre estudantes e trabalhadores.

Reorganizar o Movimento Estudantil da UFBA pela Base!
Contra a atuação parlamentar do MEUFBA!
Todo Apoio às ações diretas dos estudantes independentes!

Assinam esta tese:

Alan Brandão de Morais – Estudante de Filosofia/UFBA.
Yan Allen Silva Santos – Estudante de Filosofia/UFBA.
OECI – Oposição Estudantil Combativa e Independente ao DCE – UCSal.
Coletivo Tempo de Luta – História/UCSal.


[1] Enquanto Movimento estudantil organizado, direcionamos nossa análise aos estudantes que estão filiados a partidos e coletivos nacionais ou locais de estudantes.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Video da Paralisação do Curso de História que contou com a solidariedade de outros cursos


Video mostra o final da paralisação das aulas do Curso de História e que contou com a solidariedade de estudantes dos Cursos de Direito, Serviço Social e Pedagogia.

Reitor, eu não me engano. O meu dinheiro vai pro Vaticano!!!

Vem, vem, vem pra luta vem, que a luta cresce!

Atividade Complementar, na UCSal eu tenho que pagar!


segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reitor coloca Camisa de força nos estudantes da UCSAL

Com a publicação do Ato Nº 0024 de 11/02/2011 que estabelece as diretrizes referentes à realização de atividades complementares da Universidade, o REItor José Carlos, inova sua gestão, introduzindo a prática da chantagem acadêmica no currículo universitário.

A exigência de que apenas certificados das atividades da UCSAL podem ser integralizados, para efeito de cumprimento da carga horária complementar exigida na conclusão do curso de graduação, é um ato imoral. Este ato desestimula a atividade acadêmica para além dos muros da universidade, restringe a nossa formação as raríssimas e rarefeitas atividades da UCSAL, que só tem o objetivo de extorquir o estudante trabalhador.

Podemos visualizar o objetivo puramente mercantil no próprio teor do ato, em específico no seu artigo 4º que enumera as modalidades válidas de atividades complementares. Dos seis incisos que compõe essa listagem, os três primeiros referem-se a matrículas em disciplinas da própria UCSAL e o inciso IV refere-se a atividades acadêmicas promovidas pela própria UCSAL – sendo todas elas pagas.  

Este ato, portanto, em nada garante a variedade acadêmica necessária para uma formação qualificada, sendo muito mais um instrumento que constrange os estudantes a pagar ainda mais caro pelo diploma, tendo em vista a obrigatoriedade das atividades complementares nos currículos das graduações.

Já realizamos um ato na Federação que demonstrou a insatisfação dos estudantes. Direito, Serviço Social, História, Filosofia, Geografia em uníssono exigiam a revogação do Ato 0024, contra as arbitrariedades da REItoria. Agora é hora de organizarmos nossa revolta coletiva numa força concentrada e fatal que atinja a intrasigência da REItoria; por isso, no mesmo dia do ato foi proposta uma agenda de mobilizações que culmine numa mobilização ampla de dois dias. Convidamos todos os estudantes insatisfeitos com os desmandos da REItoria a participarem ativamente deste processo de mobilização.


AGENDA:

Dia 15/05/2012 - Mobilização no turno matutino e noturno.

Dia 17/05/2012 - Oficina Agit-Prop. (Agitação e propaganda), confecção de faixas e cartazes. Manhã e Noite.

Dia 21/05/2012 - Protesto pela Revogação do Ato 0024 das Atividades Complementares + Assembléia. Turno Noturno.

Dia 22/05/2012 - Protesto pela Revogação do Ato 0024 das Atividades Complementares + Assembléia. Turno Matutino.

Dia 25/05/2012 - Reunião de Avaliação.
Participe, fortaleça o Movimento Estudantil Independente!!!!

Coletivo de Estudantes Mobilizadores pela Revogação do Ato 0024 – UCSal 2012

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Agenda de Mobilizações


A I Plenária da OECI - Oposição Estudantil Combativa e Independente, contou com a presença de estudantes de Direito, Filosofia, História, Serviço Social, além dos integrantes da OECI.

A Plenária foi iniciada com a apresentação da OECI, seus princípios fundamentais, sua concepção de Movimento Estudantil, Classista, por entender os estudantes como fração da classe trabalhadores, colocando-se como alternativa para a reorganização do Movimento Estudantil da UCSal.

O Segundo ponto da Pauta foi um breve histórico da Conjuntura da UCSal, evidenciando a modificação da estrutura da Universidade no ano de 2009, assim como, sua influência na vida dos estudantes.

 Por fim, foi discutido Ato 0024 das atividades complementares e como os estudantes podem lutar pela revogação desta medida.

Foi encaminhada uma agenda de atividades em torno da pauta de Revogação do Ato do REItor 0024 das Atividades Complementares.

Dia 14/05/2012

Reunião organizativa da Mobilização.
Horario: 18 horas.
Local: Praça do Jambeiro.

Dia 15/05/2012

Mobilização no turno matutino e noturno.

Dia 17/05/2012

Oficina Agit-Prop (Agitação e propaganda), confecção de faixas e cartazes.
Manhã e Noite.

Dia 21/05/2012

Protesto pela Revogação do Ato 0024 das Atividades Complementares + Assembléia.
Turno Noturno.

Dia 22/05/2012

Protesto pela Revogação do Ato 0024 das Atividades Complementares + Assembléia.
Turno Matutino.

Dia 25/05/2012 - Reunião de Avaliação.

OBS: Na Assembléia após a paralisação do curso de História que se estendeu para os demais cursos essa agenda foi aprovada.

Avante!!!

Avante, Movimento Estudantil!

Avante, Movimento Estudantil!

* Escrito de autoria de Fábio Teles, estudante de História da UCSal, apoiador da OECI.

É tempo de transpor barreiras
De ecoar o grito de transformação
Levante sua bandeira de luta
Avante, Movimento Estudantil!

Erga o clamor do inconformismo
Não aceite as migalhas do reformismo
Sonhe o sonho da trincheira da resistência
Avante, Movimento Estudantil!

Combata a lei da mordaça
Ceife os podres interesses particulares
Plante a semente da coletividade
Avante, Movimento Estudantil!

Mire o arco-iris das possibilidades de mudar os rumos da nossa história
Construa os alicerces da mudança a cada aurora da vida
Não se acovarde ainda que as ideologias covardes
De homens covardes tentem nos abater



Avante, Movimento Estudantil!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

COBRIR DE SOLIDARIEDADE A OCUPAÇÃO NOVO PINHEIRINHO-DF ANTES QUE O GOVERNO PETISTA EXECUTE UM BANHO DE SANGUE

COBRIR DE SOLIDARIEDADE A OCUPAÇÃO NOVO PINHEIRINHO-DF ANTES QUE O GOVERNO PETISTA EXECUTE UM BANHO DE SANGUE


Na madrugada do dia 21 de Abril o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) ocupou um terreno da TERRACAP situado na cidade de Ceilândia-DF. Inicialmente contava com 300 famílias, hoje cerca de 1000 famílias já estão acampadas no local. O crescimento e o ato da ocupação se justificam pelo grande déficit habitacional na capital do país: apenas no programa habitacional do GDF, o “Morar Bem”, existem 340 mil cadastros desatendidos, ou seja, de famílias sem moradia própria. Outro motivo foi que o Governo Agnelo (PT) não cumpriu com o compromisso de auxílios-aluguel, feito após a desocupação de outra área pelo MTST em 2011. Além de que muitas famílias passam dezenas de anos na lista de moradia da CODHAB, sem absolutamente nenhum retorno.
Tal ocupação busca então cumprir o atendimento de uma necessidade da população trabalhadora pelo direito básico à moradia, que o GDF se demostra incapaz de resolver. Ao mesmo tempo, coloca em contradição a política do Governo Agnelo-Filippeli (PT-PMDB), que prefere viabilizar a construção do Setor Noroeste, cujo metro quadrado é um dos mais caros do país, enquanto milhares de famílias sequer possuem moradia, por exemplo. Ou seja: o Governo constrói casa para ricos e não atende a principal demanda habitacional, que são de famílias com renda entre 0 a 3 salários mínimos.
Para piorar, como previsto, o Governo petista entrou com pedido de reintegração de posse, determinando a saída das famílias do Novo Pinheirinho até dia 05/05. No entanto, contra-ofensivas do MTST como o bloqueio de duas rodovias em SP, e a tentativa de ocupação do Palácio do Buriti, o trancamento do Eixo Monumental e as demonstrações de resistência em Brasília fizeram a Justiça burguesa dar um pequeno “recuo”, postergando para depois do dia 20/05 a reintegração.
Em nota oficial do GDF, este afirma que “não compactua com ilegalidades e nem vai permitir invasões de áreas e prédios públicos”. Em entrevista, o Secretário Adjunto do GDF ameaça: “o ideal é que os invasores se retirem espontaneamente. Caso contrário, teremos de apoiar a reintegração de posse”. No entanto, muitas famílias não têm para onde ir caso sejam retiradas, e o movimento decidiu, corretamente, resistir.
Isto significa que o fantasma do desalojo, com a utilização da violência permanece. O Governo do PT, gestor deste Estado capitalista, defenderá a propriedade privada e não permitirá a ocupação. E para retirar as famílias que resistirão, o GDF terá que utilizar o aparato policial, realizando assim um conflito que poderá repetir a tragédia que o PSDB realizou em Pinheirinho, São José dos Campos/SP (fato que motivou o batizado do Novo Pinheirinho). Além disso, neste caso de São Paulo, a Justiça burguesa utilizou uma tática que foi derrubar, na calada da noite, uma liminar que proibia a reintegração, procedendo com o desalojo na manhã seguinte, o que pegou as famílias desprevenidas. Este mesmo fim deve ser evitado no Novo Pinheirinho.
E é por isso que se faz necessário, antes mesmo que o GDF proceda com o desalojo do Novo Pinheirinho-DF, que a ocupação seja coberta de solidariedade pelas organizações da classe trabalhadora. Comemorar a postergação da reintegração é “cantar vitória” antes do tempo. A tarefa agora deverá consistir na preparação da resistência e na articulação da solidariedade. Devemos nos precipitar aos procedimentos do Estado burguês, que dispõe da violência organizada da polícia e poderá fazer manobras na Justiça para pegar o Movimento de surpresa. Pois uma solidariedade tão somente depois dos fatos poderá significar um “ato póstumo”. 
Assim, a Rede Estudantil Classista e Combativa (RECC) coloca suas forças à disposição da ocupação e resistência do Novo Pinheirinho-DF, e convoca todas as organizações da classe trabalhadora a se somarem. Não nutrimos nenhum tipo de esperança no governo petista e nos seus aparelhos judiciais, policiais ou midiáticos. Temos apenas o povo em quem podemos confiar. E na auto-organização de nossa classe depositamos a esperança da vitória. Venceremos!


“Contra a intolerância dos ricos, a intransigência dos pobres. 
Não se deixar esmagar, não se deixar cooptar. Lutar Sempre!”
Florestan Fernandes
VIVA A OCUPAÇÃO NOVO PINHEIRO!

domingo, 6 de maio de 2012

Covinte aos estudantes para à I Plenária da OECI


I Plenária da OECI
 Oposição Estudantil Combativa e Independente

Todo estudante de graduação tem que cumprir carga horária em atividades complementares como pré-requisito para obtenção do título. Esta é uma postura salutar das IES, pois, promove e incentiva o estudante a participar de atividades que certamente proporcionam o aprimoramento da formação básica. Contudo, desde novembro de 2010, a ordem dada pela REItoria é de que apenas as atividades promovidas pela UCSal servirão para integralizar as horas complementares nos currículos dos estudantes. Proibindo assim, a livre iniciativa dos estudantes na participação de atividades fora da UCSal, visto que, para a UCSal, as atividades não terão validade. Diante disso e para suprir essa demanda o mesmo disponibilizou disciplinas complementares PAGAS. É necessário compreendermos o que está por trás desta medida arbitrária.

O REItorado de José Carlos é marcado historicamente pelas iniciativas que tornam a UCSal uma lucrativa instituição de ensino. Assim, esta medida serve para constranger os estudantes à participarem das atividades promovidas pela própria Católica;  ou pelos seus parceiros (como o CATEF). Estas atividades são poucas, são pagas e não incluem todas as atividades promovidas pelos CA’s e DA’s da UCSal, o que ocasiona uma série de problemas como a desqualificação de atividades pertinentes as diversas áreas do conhecimento e a excessiva carga de tributos em cima do estudante trabalhador. Além disso, e muito mais grave, é o constrangimento dos estudantes a se matricularem nas chamadas disciplinas complementares. Como a integralização é obrigatória e a UCSal não promove atividades que possam suprir a necessidade, somos obrigados a pagar disciplinas a mais para garantirem a formatura, o que acarreta em mais carga de tributos sobre o estudante trabalhador.


A REItoria hoje conseguiu minar toda a possibilidade de oposição aberta, institucional  e democrática dentro da UCSal. Com a cooptação dos departamentos realizada em 2009 e as falsas eleições de representação discente e docente, o REItor agora tem controle absoluto sobre todos os espaços da Universidade. Os CA’s e DA’s se tornaram espaços de representação meramente ilustrativos dentro da hipocrisia política da UCSal e o DCE, se reaberto, não poderá fazer grande oposição devido à centralização do poder e a falta de representatividade nos conselhos gerais.

Sendo assim, não há como realizar mudanças por dentro da instituição. Para mudar nossa situação de constrangimento devemos nos organizar para fazer valer a nossa postura enquanto único bloco genuinamente independente do governo da Universidade. Se a REItoria se mostra intransigente devemos agir também de forma intransigente, com ações diretas voltadas à denúncia das arbitrariedades da reitoria e garantia de soluções.

Por isso tudo, e mais ainda, convidamos todo o corpo discente da UCSal a participar da I Plenária da OECI onde discutiremos o problema das atividades complementares e as ações que tomaremos. Somente com organização podemos fazer frente aos desmandos do governo da universidade.





I Plenária OECI

Quando? 09/05/2012.

Onde? Sala de vídeo do Campus Federação, ao lado do Auditório.

Que horas? 19 horas.



Pela Revogação do Ato 0024 – Atividades Complementares.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

I Plenária da OECI - Oposição Estudantil Combativa e Independente




I Plénária da OECI - Oposição Estudantil Combativa e Independente.

Quando? 09 de Maio de 2012.
Onde? Sala de Video ao lado do Auditório.
Que horas? 19 horas.
 
Porque participar? Porque neste espaço iremos discutir os problemas da Universidade e propor estratégias para solucioná-los.

Participe do Movimento Estudantil Independente!!!